quinta-feira, maio 26, 2016

Crônica crônica

Todo mundo abismado com os grampos telefônicos. Pois, hoje em dia, há grampos muito mais atuais que ninguém dá muita bola, mas são igualmente perigosos: os grampos das redes sociais. Por exemplo, daquela pessoa que lhe segue no feicebuque e fica ali, à espreita, doido pra que você faça o login pra encher seu messenger de mensagens, claro. Ou daquela que fica bisbilhotando os lugares que você frequenta, com quem você se relaciona.

Uma vez um amigo comentou em um post que fiz numa madrugada de terça-feira: "Bebendo numa segunda-feira, né?". Gentilmente eu expliquei que a vida que escolhi e conquistei me permitia isso. Se ele não podia, so sorry.

Falar da arapongagem que departamentos de recursos humanos de empresas fazem em perfis de candidatos já é chover no molhado. Isso existe desde a idade da pedra das redes sociais. De namorado ou namorada ciumento(a)? Oxe! É fichinha. De "ex" psico, ou não, idem.

Portanto, em maior ou menor grau, somos grampeados o tempo todo. Falta arrumar uma versão eletrônica da mãozinha na boca pra tentarmos driblar a arapongagem virtual. Com a palavra, os nerds criadores de apps.

Recife, 18 de março de 2016

Nenhum comentário: