quinta-feira, maio 26, 2016

A cultura e os animais

Taí uma fila de pendências: Teatro do Parque, Sistema de Incetivo à Cultura (SIC) do Recife, MISPE, a parte de patrimônio da FUNDARPE, os outros cinemas do interior que nunca saíram do papel, museus que são desfalcados em seus acervos, festivais que deixam de existir, a Fábrica Tacaruna que foi pro brejo. Até novos modelos de gestão, como o Cais do Sertão e o Paço do Frevo, enfrentaram problemas recentemente. Fora o que funciona meia-boca. E por aí vai.

O desaparelhamento cultural no Recife, em Pernambuco, vai sendo gradual e as pessoas mal notam. Quando se dão conta do estrago, no todo, o prejuízo é incalculável. Quantas pessoas não deixaram de se informar, de se capacitar, com esse desaparelhamento - mesmo que em alguns casos temporários?

É preciso que haja uma reivindicação permanente. A cultura em Pernambuco sobrevive à força de artistas, abnegados e público interessado. O resto é figuração.

Tenho duas causas este ano de eleição: quem vai apresentar propostas e projetos a favor da cultura e dos animais. Meu voto vai partir daí.

Recife, 19 de maio de 2016

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