quinta-feira, junho 02, 2016

Das pequenas felicidades da vida - eu, Roger e Pete



Esta noite eu sonhei que estava deitado na rede, de costas para a tevê, quando ouço alguém tocando uma música do The Who (Substitute, talvez). Acho a voz muito parecida com a de Roger Daltrey e a guitarra semelhante à de Pete Towhshend. Ao me virar, constato que são eles mesmos, tocando no Classic Hall, em Olinda. Levanto-me, pego o carro e saio correndo a ponto de ainda pegar o show. Corte.

Depois, coisas que só os sonhos proporcionam (o cinema, tenho certeza, mais do que na fotografia ou no teatro, inspirou-se nos sonhos), vejo-me em algum barzinho no Sítio Histórico de Olinda, onde Roger e Pete fazem uma jam session. O baterista é João Eduardo, da Má Companhia (e que já tocou comigo na Lady Murphy). João toca com seu jeito peculiar, concentrado, olhos fechados, com a cabeça meio virada pro lado, batendo forte, mas com técnica.

Após a jam, vou falar com Pete. Tento expressar minha emoção de vê-los ali, meu inglês insiste em não querer ser pronunciado. Mas Pete me tranquiliza, diz que entendeu, aperta minha mão. Roger fica na dele, lá no canto, arruma algumas coisas. Acordo.

Só então percebo o quanto esse show marcado para outubro, em Coachella (EUA), o chamado Festival do Século, que vai reunir The Rolling Stones, Bob Dylan, Paul McCartney, Neil Young, Roger Waters e The Who (e que pode vir ao Brasil em 2017), mexeu com meu imaginário. Mas, mesmo que eu não tenha condições de comparecer a qualquer uma das apresentações, pelo menos o The Who já vi bem de pertinho, falei com os caras. E que vivam os sonhos!

Recife, 2 de junho de 2016

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